A reabilitação vestibular baseia-se num programa de exercícios para o tratamento funcional das disfunções vestibulares (centrais, periféricas ou mistas). O principal objetivo é promover a adaptação do reflexo vestibulo ocular (RVO), dada a sua importância ao permitir a estabilização da imagem aquando do movimento da cabeça.
Quando um individuo é acometido por uma disfunção vestibular, surgem sintomas como: alterações visuais, perda de audição, zumbido, náuseas, vómitos, sudorese, desequilíbrio, tonturas, vertigens. Sendo que, este último é um dos sintomas mais prevalentes afetando cerca de 10% da população Mundial, onde 85% dos casos decorrem de uma disfunção vestibular.
A reabilitação vestibular tem evidenciado eficácia em pacientes com este tipo de disfunção.
Desta forma, a sua aplicação é indicada em casos de:
- Lesão vestibular estável;
- Vertigem psicogénica;
- Adultos mais velhos com relatos de tonturas;
- Vertigem de origem idiopática.
Do ponto de vista prático, no que que diz respeito à abordagem terapêutica, a mesma deve ser precedida de: Técnicas simples de redução de tensão do pescoço; Movimentos da cabeça para induzir a adaptação vestibular; Execução de tarefas funcionais variadas em distintos contextos com enfoque no equilíbrio.
À luz da evidência científica, a Reabilitação vestibular aponta para benefícios que vão além da componente física, mas também funcional e emocional.